Por Rafael Flores Comecei a escrever uma retrospectiva, com tópicos que marcaram o ano em Vitória da Conquista. No entanto, me deparei no quão imbecil estava a construção do texto. Me liguei que a coisa mais marcante no ano, para todos que estão ao redor do projeto, foi esse blog. Altas gargalhadas e as brigas mais estúpidas rechearam os bastidores do Rebucetê. Resolvi relembrar alguns momentos e explicar algumas coisinhas, pros que tão chegando agora por aqui
Natural de Maracás, o cantor e compositor Achiles Neto foi destaque em Vitória da Conquista este ano. Venceu o 2° Festival de Forró, e o Concurso Por isso é que eu canto, ambos realizados pela prefeitura de Vitória da Conquista. O artista que se apresentou no Natal da Cidade, com um show lindíssimo, conversou com o Rebucetê sobre este momento de sua carreira e mais. Confira a entrevista.
O friozinho conquistense já estava de férias, nem o vento de início de madrugada aliviava o abafamento. Esperávamos a chegada de Luís Caldas na porta de seu camarim enquanto aguentávamos o cheiro dos banheiros químicos e o chatíssimo hit sertanejo "Ai se eu te pego", tocado com empolgação pela Orquestra Fred Dantas.
Pouco antes do horário marcado para o show, o dono dos primeiros hits do Axé-Music chegou à Praça Barão do Rio Branco. Alguns poucos minutos para a acomodação do artista e logo fomos chamados.Saímos de lá com a energia leve, como o axé propõe, e com as mãos cheias de salgadinhos e latinhas de Red Bull.
Pra quem não se ligou, Luís Caldas é aquele da nega que lhe deu um tapa no lugar do beijo e não gosta de pentear o cabelo duro. Ele veio à Vitória da Conquista participar do Natal da Cidade, projeto da Prefeitura Municipal. No show, além de cantar seus sucessos, como "Fricote" e "Tieta", Luís Caldas cantou Pe. Zezinho e fez um cover da banda britânica Dire Straits.
Depois que voltei da viagem à Belém do Pará, em julho desse ano, onde fui com o rosto pintado de urucum participar de uma manifestação contra a implantação da Hidrelétrica de Belo Monte, notei que, nesses últimos meses, virou moda nas redes sociais, leia-se Faceboook e Twitter, as pessoas compartilharem fotos, piadas ou tiranias a respeito de estereótipos ou padrões de comportamentos que a grande massa deve seguir.
Além das postagens de causas “nobres” como um basta à corrupção ou contra as vilanias comerciais incluídas no Código Florestal, nas últimas semanas tenho visto muitas fotos estimulando o padrão de beleza imposto pela indústria da moda e fabricantes de cosméticos através da publicidade veiculada nos grandes veículos de comunicação (porque, sim, eu acredito que a mídia é responsável pela construção e imposição de tendências culturais) entre os mais diversos tipos de pessoas.
Da tragédia anunciada, à degradação crônica e, finalmente, à redenção musical. Como o álbum póstumo de Amy Winehouse é uma verdadeira honra àquilo que sempre deveria ter sido noticiado e celebrado: seu talento.
A morte de Amy Winehouse, em 23 de julho desse ano, veio repentina, ao passo que sem surpresas. Talvez uma das tragédias midiáticas mais perturbadoras, desde que cruzou oceanos com o single “Rehab”, em 2006 – que falava de sua relação íntima e conturbada com a depressão, bebida e drogas –, sua morte fora prevista e anunciada tantas vezes que o público em geral mal pôde evitar a confusão.
Trabalhos primorosos encantam. Buscando esse resultado, a loja Animapop, localizada na Av. Jorge Teixira- Candeias, traz a sua I Mostra de Decoração. Impossível não se maravilhar com os diversos espaços da própria loja que foram reinventados a partir de toques decorativos. A exposição iniciou em 24 de novembro e vai até 15 de dezembro.
A loja, inspirada nas palavras “ânima” (alma) e “pop” (povos) , une decoração e moda em um mesmo espaço. A proposta da Mostra surgiu com o desejo de dar ênfase aos móveis do local, que possuem uma característica rústica, étnica e moderna. A inovação que transformou o lugar em um verdadeiro home sweet home, deu muito certo. Foram criados 9 ambientes (Varanda Vó, Varanda Mediterrânea, Living I, Living II, Étnico, Cozinha, Área Externa, Hall de Entrada e Banheiro), cada um com perfis específicos constituídos para agradar a todos os gostos, e a partir daí, composições foram agregadas para cada personalidade.
Em pleno período letivo esquizofrênico, esqueço um pouco a academia e me pico pra São Paulo. Vou participar do IV Congresso Fora do Eixo, que debaterá entre muitas outras coisas, a atual produção cultural do Brasil. Arrisco ser reprovado em algumas disciplinas nessa já metade de curso. No entanto, é tudo por conta deste blog que lês com carinho e paciência.
O sol ainda iluminava as pessoas que passavam pela Praça Nove de Novembro, ora com pressa e despercebidas, ora curiosas diante do palco montado para a final do concurso municipal Por Isso É Que Eu Canto.
Pc Lima, integrante da Secretaria Municipal de Cultura de Vitória da Conquista e um dos organizadores do evento, chegou trazendo cadeiras, mesas, equipamentos de som e luzes que incidiram no palco. Com os olhos cansados, mas com um brilho de expectativa para a noite, Pc contou que “ao longo desses sete anos de duração, o concurso passou por transformações para que houvesse uma melhor forma de abrir as portas para esses novos interpretes, que são muitos. A marca do Festival é justamente trazer a cada ano uma leva de pessoas talentosas que estão chegando dentro do cenário musical da cidade. Sou muito amigo da maioria das pessoas que estão concorrendo esse ano e fica meio difícil torcer por alguém em especial. Independente do resultado, sei que ele vai ser muito bom”.
A partir do dia 15 de Dezembro de 2011, a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista realizará a 15ª edição do Natal da Cidade. O evento vai contar com a apresentação de corais, ternosde reis, exposição de artesanato, com o Memorial do Reisado, entre outras atrações. Confira abaixo a programação completa do palco principal, localizado na Praça Barão do Rio Branco:
Em 2011, Vitória da Conquista sediou renomados festivais do cenário musical brasileiro. Da grande indústria fonográfica à produção independente, vários eventos, como o Festival Suiça Bahiana, Avuador e Festival de Inverno Bahia, compuseram o cenário cultural da cidade neste ano.
Talles Lopes, presidente da Associação Brasileira de Festivais Independentes, ABRAFIN, foi um dos nomes que compôs a grade dos mais recentes festivais, o Festival Avuador. Para falar sobre políticas culturais e a explosão das produções independentes no Brasil na última década, o mineiro participou da mesa de debates que abriu a programação do evento,ocorrido entre 24 e 26 de novembro.
Com menos de um mês para o verão chegar, as cidades da Bahia já estão fervendo, mas dessa vez, não só pelo clima. Dezembro é o momento em que começa-se a pensar nos planos do natal, réveillon e férias de verão. É quando, finalmente, sobra um dinheiro a mais para investir em roupas, festas e viagens, conhecer gente nova e, claro, estar de braços abertos para os cariocas, paulistas, “gringos” e diversas pessoas de tantas outras localidades que vem passar temporadas por aqui.
Segundo dados da Empresa de Turismo da Bahia, Bahiatursa, em parceria com a Secretaria de Turismo, estima-se que o estado receba em média 3,5 milhões de turistas do inicio de janeiro até o carnaval. Isso ocorre não só devido aos atrativos que cidades como Salvador, Porto Seguro e Lençóis oferecem, mas também ao estereotipo que o imaginário coletivo criou acerca da identidade da Bahia, bem como do restante do Brasil, como o país do verão, samba, feijoada e futebol.
Por Verônica Alcântara Há pouco tempo tive contato com “Who You Are”, álbum da cantora britânica, Jessie J. Passei um mês ouvindo-o e uma semana escutando. Durante meu período de escuta, uma música chamou minha atenção: “Do it Like a Dude”, single de estréia da artista no mercado pop. Logo que escutei a canção de J., lembrei imediatamente da música “I kissed a girl” da americana Katy Perry e foi inevitável não relacioná-las.
Número um na Billboard Hot 100 e disco de Platina no Brasil, “I Kissed a Girl”, debut de Perry na indústria fonográfica, foi e continua sendo apontada como um hino lésbico:
“I Kissed a Girl” está muito longe de ser um hino lésbico. A melhor definição para o conjunto da obra (música e videoclipe) é a de mais um produto subjetivador da homossexualidade feminina.